Posso me apaixonar pela aparência... e se a água for radioativa? Esse risco é a essência da paixão... quanto ao amor, como disse Nietzsche: primeiro conhecer, depois amar...
Se a água for reactiva? é um risco... E não valerá a pena correr riscos?
Não concordo com o Nietzsche, a verdade é que nunca conhecemos verdadeiramente, e por vezes com amor conhecemos de outra forma, e até nos conhecemos de outra maneira.... Não sei se me fiz entender...
Se não estou enganado (sempre estamos descobrindo coisas novas...), a partir do século XIX, a importância do observador ganha pêso... a obra de arte não é mais algo revestido de uma autoridade que, atendendo a certos cânones, tinha seu valor assegurado. Na escultura, o observador deixa de ser um corpo estático e é convidado e circular em volta das peças... Na ópera Tosca, de Puccini, tem uma ária, belíssima, (Recondita Harmonia) que fala da impossibilidade de um padrão único: "recondita armonia, di belleze diverse...". A partir daí, a harmonia deve ser procurada... é oculta e depende do fruidor, encontrá-la.
A questão é que a partir do século XIX a beleza vai perdendo a sua dependência dos cânones... deve ser buscada, descoberta... não é exclusiva e admite contradições. Como na Tosca, é possivel achar que tanto as Louras, quanto as Morenas são Belas... Um ocidental ou um oriental podem ser belos (a eliminação que vc fez, a priori, é prática arcaica e elimina, sem nenhum ganho, a possibilidade do novo...pra vc) No Modernismo, os olhos (toda a postura) de quem vê, passam a ser tão importantes quanto as qualidades da obra. E é possível gostar do preto, do branco e do colorido....do cinza tb.
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18 Comments:
Posso me apaixonar pela aparência... e se a água for radioativa?
Esse risco é a essência da paixão... quanto ao amor, como disse Nietzsche: primeiro conhecer, depois amar...
Se a água for reactiva? é um risco...
E não valerá a pena correr riscos?
Não concordo com o Nietzsche, a verdade é que nunca conhecemos verdadeiramente, e por vezes com amor conhecemos de outra forma, e até nos conhecemos de outra maneira....
Não sei se me fiz entender...
tens razão... o amor transforma (ou revela outras formas).
Quanto ao risco, a sua pergunta não cabe: quando vem a paixão, não mais decidimos.
cá estão os limos outra vez.
;)
Aliás... limos... limeiras...
limos....limeiras
ramos....rameiras
nem toda rima, combina
mas andorinha pode ser sereia.
Sérgio
O Amor transforma e de que maneira, ás vezes nem nos reconhecemos, e descobrimos coisas novas que nem imaginavamos existirem na nossa pessoa.
Xá
Essa foi um bocadinho rebuscada?! não?
Limos e Limeiras não combinam muito bem! Só mesmo o inicio da palavra, mas posso dar uma ajuda:
do Lat. limu
s. m., Bot.,
planta da família das algas;
Limeira
s. f., Bot.,
árvore rutácea cítrea, semelhante à laranjeira.
Mas para qualquer dúvida posso sempre levar-te ás Limeiras, e lá tiras todas as d+uvidas. :P
ehheheeh
Uma andorinha transformar-se em sereia? o_O
Seria uma grande proeza...
tudo é possivel... e por isso dizem que o amor é cego...o desejo finge que é...
e sapo não vira principe?
mas ogre voltou a ser ogre!..., e até a princesa acabou por se transformar em ogre....
... mas é a verdade é que aos olhos da princesa o Ogre podia ser sempre um Ogre, porque ela amá-lo-ia da mesma forma!
esse é o ponto: a beleza está nos olhos de quem vê. Aí começa a arte moderna.
A arte moderna?
Se não estou enganado (sempre estamos descobrindo coisas novas...), a partir do século XIX, a importância do observador ganha pêso... a obra de arte não é mais algo revestido de uma autoridade que, atendendo a certos cânones, tinha seu valor assegurado. Na escultura, o observador deixa de ser um corpo estático e é convidado e circular em volta das peças...
Na ópera Tosca, de Puccini, tem uma ária, belíssima, (Recondita Harmonia) que fala da impossibilidade de um padrão único: "recondita armonia, di belleze diverse...".
A partir daí, a harmonia deve ser procurada... é oculta e depende do fruidor, encontrá-la.
"Recondita Armonia", me perdoem os italianos...
sergio mac disse...
esse é o ponto: a beleza está nos olhos de quem vê. Aí começa a arte moderna.
O que queria perguntar era se o Arte Moderna começa com o ponto referido? Porque isso leva-me a perguntar se so existe beleza desde da Arte Moderna?
A questão é que a partir do século XIX a beleza vai perdendo a sua dependência dos cânones... deve ser buscada, descoberta... não é exclusiva e admite contradições. Como na Tosca, é possivel achar que tanto as Louras, quanto as Morenas são Belas...
Um ocidental ou um oriental podem ser belos (a eliminação que vc fez, a priori, é prática arcaica e elimina, sem nenhum ganho, a possibilidade do novo...pra vc)
No Modernismo, os olhos (toda a postura) de quem vê, passam a ser tão importantes quanto as qualidades da obra. E é possível gostar do preto, do branco e do colorido....do cinza tb.
Assim já gosto mais...
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