Apropriação do espaço!
As cidades antigas costumam ser um problema a quem tem novos Hábitos. Os novos estilos de vida não se adequam ás dimensões dos antigos edifícios. E assim, vai-se destruindo exemplares dignos de manutenção, em nome do progresso.
Contudo, o atelier Levitate mostra o contrário, mostra que há imensas formas de nos apropriarmos do espaço e torná-lo funcional.
9 Comments:
está um bocado para o giro e deve ter sido pensado, mas se as prateleiras fossem décaladas poderiam constituir auto-escadas de acesso.
Creio que deve estar a violar 1/2 dúzia de regulamentos quanto a segurança contra incêndios..
Quanto ao espaço, as novas casas são cada vez maiores (e o preço está muitas vezes indexado à área!) para que tenhamos de comprar cada vez mais para encher o espaço vazio e gastar mais energia para tornar o espaço confortável...
Bem a propósito da minha viagem...
Rita passei hoje para lhe desejar um Feliz Natal.
Um beijinho,
Pre
Olha... o que mais me custa é ter, pela primeira vez na vida, umas escadas dentro de casa. E estas bem que podiam servir para alguma coisa... tipo armários ou mesmo estantes.
Arre que esta gente não aprende... mas já vinha assim.
Pre Datado
Estamos a falar de moradias vitorianas que têm pouco espaço,..., e há que puxar pela imaginação! Mas a sua ideia era bem possível...
Osvaldo
Quando falamos em Património há que deixar os regulamentos um pouco de lado, porque caso contrário seria impossível manter o que quer que fosse...
Portugal é um dos países que vai exigindo certos disparates em Património, o resultado são edifícios desventrados com interiores completamente novos,..., pode ser um caminho, embora que, pessoalmente, não acho que seja o correcto. Os programas deveria adaptar-se aos edifícios..., e não o contrário!
Nem todas as novas casas são ricas em espaço,..., há quem passe essa ideia, mas nem sempre é correcta. Muitas vezes os donos de obra pedem que um lote tenha o maior número de fogos possíveis, o que leva a uma diminuição de espaço.
Sergio
Espero que corra bem e que veja coisas fantásticas nas terras do Oriente.
Mr.X
As tuas escadas até davam para muita coisa. Mas em Portugal, raramente, nos deixam das asas à imaginação, porque essa imaginação paga-se caro!
E não se pode fazer-lhes nada? Se caklhar ainda dava para arrumar uns livritos e uns cds.. o cão não roi.
Sobre casas e habitantes...
Vide p. 26 até ao fim do PDF em http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_estudos&ESTUDOSest_boui=106515&ESTUDOStema=55534&ESTUDOSmodo=2
, infelizmente, esqueceram-se de fazer as contas às assoalhadas por habitante... mas creio que a partir de todos os dados será possível calcular nº habitantes/fogo.
E também...
http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=94774&att_display=n&att_download=y
, principalmente a partir da p. 29. Continua no entanto a não ser possível calcular o nº de m2 disponível per capita...
Sobre disparates em património estamos a falar de, por exemplo, qualquer "casa-museu" ter de ter elevadores, rampas, café, recepção, espaço multimédia,... e não sei que mais?
Mr.X
Ainda não conheço pessoalmente..., mas posso ver se há possibilidade, ou até de transformar os teus degraus em baús? Que te parece?
Osvaldo
É sempre um prazer tê-lo por aqui! Aprendo sempre qualquer coisa consigo..., qualquer coisa que não tenho a certeza e, chego até a mudar de opinião! Por isso o meu obrigada!
Em relação aos links que me deixou. Eu conheço fisicamente os casos da AML! Acredito que no resto do país as coisas sejam bem diferentes. Mas também se for a colocar rótulos, apenas temos uma Grande cidade à imagem do resto do mundo (e fica aquém) - Lisboa! O caso apresentado é em Londres, na zona histórica! Penso que cada caso é um caso e deve ser estudado como tal, e isso falta no nosso país! Não interessa pensar que aquele edifício pode ter um determinado programa. Infelizmente, há quem queira investir, tem um desejo de uma utilidade, e destróem-se os edifícios para se adaptarem aos programas!
Disparates em Património, o exemplo que deu é interessante, principalmente quando nos exigem que os portadores de deficiências façam o mesmo percurso que um visitante normal! Uma coisa é permitir acesso a todo o lado, outra coisa é obrigaram à criação de percursos, por exemplo, em exposições ou museus, iguais à maioria. Outros disparates em Património? Veja o maciço de betão que, nos anos 40, colocaram na parte exterior da Charola do Convento Cristo em Tomar por questões técnicas. Ou quererem furar o pavimento da torre de Belém para permitir a cablagem....
Poderia falar de muito mais... Penso que chega!
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