quarta-feira, março 05, 2008

Azərbaycan Respublikası





Os Arquitectos não deveriam pensar no Ser que Habita, no seu modo de Habitar, de coexistir, pensar na sua cultura e nos seus hábitos? Não deveríamos ter em conta a História de um povo?

Pois! Eu pensava que sim!
E esta poderá vir a ser nova imagem de Baku, capital da República do Azerbaijão...

9 Comments:

At 6:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Bom, não podemos parar... caso contrário estaríamos a construir pirâmides...

De qualquer modo a imagem não me atrai. Não havia pr'aí uns planos para uma cidade futurítica para a margem sul de Lisboa?

500 mil casas vazias em Portugal e a bolha nunca mais rebenta...

 
At 2:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

De certo modo, os edifícios mostrados são pirâmides: grandes objetos simbólicos e monumentais.
Não vejo mal em continuar a construí-los.
Por outro lado, HABITAR é mais do que MORAR segundo certos hábitos...

 
At 1:40 da tarde, Blogger Rita Inácio said...

Osvaldo
A bolha já rebentou, não estivesse eu a ficar sem trabalho... Caso contrário não haveriam Arquitectos no desemprego!
Concordo que não podemos construir pirâmides eternamente,..., mas neste caso estamos a mudar radicalmente o estilo de vida de uma pessoa, de uma cultura, de uma religião!
Quanto a Cacilhas City, ainda bem que o projecto foi só para revista!

Sérgio
Eu não vejo mal em construir objectos simbólicos e monumentais, tenho dúvidas que sirvam para todos os lugares, e tenho dúvidas que determinadas técnicas construtivas sirvam para certas culturas,..., e talvez porque Habitar é mais que morar,..., porque se assim não for, começo a ver a Arquitectura apenas como uma ciência!

 
At 3:14 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A bolha rebentou? Então porque é que os preços não caem tipo o Crash de 1929? (Apenas uns ameaços no States e na vizinha Espanha)

PS - Desconhecia a Arquitectura como Ciência. Para um futuro post?

 
At 6:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Rita: os fatores que indicariam a pertinência ou não de certas técnicas ou formas, são inúmeros e não podem ser dogmáticos. Eles dependem, pelo menos, da economia e da ecologia.
Por outro lado, se o essencial é habitar, então as formas e técnicas são preenchimentos menos importantes. O que eu quero dizer é que é possível continuar sendo português, em Tokyo. E que é possível habitar Tokyo, mesmo não sendo japonês.

 
At 10:42 da tarde, Blogger Rita Inácio said...

Osvaldo
Claro que ainda não rebentou como em 1929 nos States,..., mas para lá caminhamos, e a passos largos!
Os ateliers de arquitectura começam a fechar...
Empresas de construção civil sem trabalho...
Salários e pagamentos em atraso...

Já para não falar dos indicadores da Bolsa Mundial...!
Se espera pelo crash,..., penso que não tem que esperar muito!

Começo achar um privilegio ter uma mini-quinta!

Sérgio
Bem Sérgio!
Eu acredito que consigo habitar em qualquer parte do Mundo,..., mas não tem mais piada se poder habitar de diversas formas, em diversos espaços, em diversas culturas? Não tem mais piada poder habitar um iglo ou uma tenda no deserto? Não tem mais piada ter diversidade para escolher?

 
At 10:43 da tarde, Blogger Rita Inácio said...

Osvaldo
A arquitectura também é uma ciência...

 
At 2:44 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Hum, a bola passou para o meu lado.

Vejamos a wikipedia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia#O_que_.C3.A9_ci.C3.AAncia.3F

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitectura

Diria que a Arquitectura não pode ser considerada uma ciência. Será talvez Arte (concepção/design/estética) com uns laivos de engenharia (ou seja a procura de soluções para a resolução de problemas diversos, como funcionalidade, interacção com o meio envolvente, humano, animal e mineral, etc.
A palavra final é dada à Engenharia - ou seja a verificação da possibilidade física (e aqui sim esta terá como base as ciências Física, Química, Biologia, etc) de uma dada opção, com as condicionantes económicas óbvias.

 
At 9:39 da tarde, Blogger Rita Inácio said...

Então e o que me diz sobre a Torre Eiffel?

 

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