"Ouvir"
Oiço em silêncio vozes perturbadoras!
Que me levam a crer no Divino.
Vozes que formam um eco avassalador
E que tocam nas entranhas do meu coração!
Olho para elas!
E escuto-as com os meus [olhos]!
Oiço notas azuis,
Oiço notas roxas!
Que outrora foram negras,
Como o meu triste e doce Fado.
Cada som observado
Faz um gélido arrepio
Percorrer meu corpo,
O mesmo que já fora percorrido
Por ósculos doces e apaixonados.
Vejo os sons a crescerem,
E as vozes a bradarem!
Do alto chega a calma,
Do alto chega a força!
E as novas notas saltam [aos meus olhos],
Como se de magia se tratassem,
Como se um caminho me mostrassem.
Fiquei parada
A ver cordas de uma viola
A bradar notas mágicas,
Que de uma amarga tristeza,
Um sorriso, fazem brotar.
Olho à minha volta
E vejo novas notas azuis,
Novas notas roxas,
Que voltarão a ser negras
Como o Fado que me fez Amar
Como o Fado que me ensina a caminhar.
Rita 09/Setembro/2003
Que me levam a crer no Divino.
Vozes que formam um eco avassalador
E que tocam nas entranhas do meu coração!
Olho para elas!
E escuto-as com os meus [olhos]!
Oiço notas azuis,
Oiço notas roxas!
Que outrora foram negras,
Como o meu triste e doce Fado.
Cada som observado
Faz um gélido arrepio
Percorrer meu corpo,
O mesmo que já fora percorrido
Por ósculos doces e apaixonados.
Vejo os sons a crescerem,
E as vozes a bradarem!
Do alto chega a calma,
Do alto chega a força!
E as novas notas saltam [aos meus olhos],
Como se de magia se tratassem,
Como se um caminho me mostrassem.
Fiquei parada
A ver cordas de uma viola
A bradar notas mágicas,
Que de uma amarga tristeza,
Um sorriso, fazem brotar.
Olho à minha volta
E vejo novas notas azuis,
Novas notas roxas,
Que voltarão a ser negras
Como o Fado que me fez Amar
Como o Fado que me ensina a caminhar.
Rita 09/Setembro/2003
5 Comments:
Sem palavras.
Muito bom...
lindo...
Só isso e nada mais.
O resto está cvontido na beleza do poema.
Obrigada Paulo!
Não sei o que dizer, mas é estranho reler o que escrevemos... este poema ja tem uns anos..., e foi escrito numa altura da minha vida muito específica e da qual sinto nostalgia...
É estranho perceber como os sentimentos são éfemeros, e perceber o que sentiamos,... o que já não somos sequer.
Obrigada
Um poema muito bonito, com sentimento, com alma, simplesmente um fado.
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