Prémio Nobel da Literatura - 1921
"Carolina fez esta pergunta:
- Acha que os homens eram felizes antigamente?
O companheiro respondeu-lhe:
- Sofriam menos quando eram mais novos. Faziam como este rapazinho: brincavam às artes, às virtudes, aos vícios, ao heroísmo, às crenças, às volúpias, tinham ilusões que os divertiam. Faziam barulho, entretinham-se. Mas agora...
Interrompeu-se e voltou a olhar para o relógio."
in Ilha dos Pinguins
Anatole France, pseudónimo de Anatole François Thibault (1844-1924), filho de um livreiro de Paris, foi Jornalista e iniciou a sua carreira literária como poeta. Mas foi no romance que encontrou o seu melhor meio de expressão. A ilha dos Pinguins, prémio Nobel de Literatura de 1921, mostra a sua veia satírica, trocista com a sociedade contemporânea, uma sociedade que sabe o que Anatole caracteriza neste livro, mas não quer ou tem medo em admitir.
- Acha que os homens eram felizes antigamente?
O companheiro respondeu-lhe:
- Sofriam menos quando eram mais novos. Faziam como este rapazinho: brincavam às artes, às virtudes, aos vícios, ao heroísmo, às crenças, às volúpias, tinham ilusões que os divertiam. Faziam barulho, entretinham-se. Mas agora...
Interrompeu-se e voltou a olhar para o relógio."
in Ilha dos Pinguins
Anatole France, pseudónimo de Anatole François Thibault (1844-1924), filho de um livreiro de Paris, foi Jornalista e iniciou a sua carreira literária como poeta. Mas foi no romance que encontrou o seu melhor meio de expressão. A ilha dos Pinguins, prémio Nobel de Literatura de 1921, mostra a sua veia satírica, trocista com a sociedade contemporânea, uma sociedade que sabe o que Anatole caracteriza neste livro, mas não quer ou tem medo em admitir.
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